Lei de liberdade:
fatalidade, previsão do futuro e sorte
Objetivo: desmistificar a ideia da existência de sorte e
azar (fatalidade).
Atividade 1: Levar imagens de Horóscopo, tarot e amuletos
e perguntar [Ver anexo 1]:
— Quem acredita em horóscopo?
— Quem acredita em amuletos da
sorte? E em coisas que dão azar?
— Quem acredita em leitura do
futuro pelo tarot e outras formas de adivinhação?
— É possível prever o futuro?
Discutir que:
— As provas físicas (como
deficiência, doença) nem sempre é mutável. Mas nas provas morais o homem sempre
contará com o livre-arbítrio.
— Algumas pessoas parecem ser
perseguidas pela fatalidade e isso pode ocorrer por quê:
a)
São provas ou lições que o espírito ainda não
aprendeu (paciência, resignação);
b)
São consequências de nossas más escolhas;
— Às vezes parece mais fácil culpar
o “destino” do que reconhecermos que as fatalidades são consequências de nossos
próprios atos.
— Exceto em casos de suicídio
(voluntário ou involuntário) só morreremos quando chegar a hora (Ex.: pessoas que sobrevivem a
terríveis acidentes). Isso não significa
dizer que não devemos tomar precauções para proteger a nossa vida.
— O que alguns chamam de “sorte”
nada mais é do que consequência das boas escolhas, ou um gênero de prova, como a da riqueza e da
fama. Essas duas provas são das mais difíceis, pois pode exacerbar o
“egoísmo” e o “orgulho”, afastando o indivíduo do caminho do bem.
— O futuro só é revelado ao homem
apenas quando necessário, e não por curiosidade. Deus nos ocultou o futuro para
que pudéssemos agir com livre-arbítrio e para que não descuidássemos da vida se
soubéssemos o que nos espera no futuro.
— Não é aconselhável buscarmos serviços
de “previsão do futuro”, pois o médium pode estar assessorado por espíritos
ignorantes que dão informações equivocadas ou desnecessárias e isso pode acabar
interferindo negativamente nas nossas escolhas.
— Deus sabe onde iremos acertar e
errar, por isso Ele nos dá novas oportunidade para que possamos aprender sobre
a responsabilidade de nossos atos através do exercício do livre-arbítrio.
Perguntar: O destino é imutável?
— Apesar de o espírito voltar ao
corpo com um planejamento reencarnatório, as suas escolhas (livre-arbítrio) podem
alterar a programação.
Atividade 2: “biscoito da
reflexão”
—
Fabricar com papel uma réplica do “biscoito da sorte chinês” [ver anexo 2] com frases do Livro dos Espíritos sobre fatalidade, previsão do futuro e sorte [ver anexo 3].
[Anexo 1]
[Anexo 2]
[Anexo 3]
“(...) Para todos haveria lugar no mundo,
desde que cada um soubesse colocar-se no lugar que lhe compete.” (L.E., 862)
“A
fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez.” (L.E., 851)
“Em
princípio, o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais permite Deus
que seja revelado. ” (L.E. 868)
“O bom êxito (...) embreaga; fiam-se no seu
destino e muitas vezes pagam mais tarde esse bom êxito.” (L.E. 864)
“Aquele que como homem ganha, perde em
espírito.” (L.E., 865)
“Tu mesmo escolheste a tua prova.” (L.E.,
856)
“Se o homem conhecesse o futuro,
negligenciaria do presente (...).” (L.E., 869)
“A prova não tem por fim [saber onde o homem
falhará], mas dar ao homem toda a responsabilidade de sua ação.” (L.E., 871)
“Ninguém lhe confere grau algum sem exame,
isto é, sem prova.” (L.E. 871)
“Não creias, entretanto, que tudo o que sucede esteja escrito, como costuma dizer. Um acontecimento qualquer pode ser a consequência de um ato que praticaste por tua livre vontade(...)” (L.E., 859)