sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fatalidade, Previsão do Futuro e Sorte


Lei de liberdade: fatalidade, previsão do futuro e sorte

Objetivo: desmistificar a ideia da existência de sorte e azar (fatalidade).

Atividade 1: Levar imagens de Horóscopo, tarot e amuletos e perguntar [Ver anexo 1]:
— Quem acredita em horóscopo?
— Quem acredita em amuletos da sorte? E em coisas que dão azar?
— Quem acredita em leitura do futuro pelo tarot e outras formas de adivinhação?
— É possível prever o futuro?

Discutir que:
— As provas físicas (como deficiência, doença) nem sempre é mutável. Mas nas provas morais o homem sempre contará com o livre-arbítrio.

— Algumas pessoas parecem ser perseguidas pela fatalidade e isso pode ocorrer por quê:
a)    São provas ou lições que o espírito ainda não aprendeu (paciência, resignação);
b)    São consequências de nossas más escolhas;

— Às vezes parece mais fácil culpar o “destino” do que reconhecermos que as fatalidades são consequências de nossos próprios atos.

— Exceto em casos de suicídio (voluntário ou involuntário) só morreremos quando chegar a hora (Ex.: pessoas que sobrevivem a terríveis acidentes). Isso não significa dizer que não devemos tomar precauções para proteger a nossa vida.

— O que alguns chamam de “sorte” nada mais é do que consequência das boas escolhas,  ou um gênero de prova, como a da riqueza e da fama. Essas duas provas são das mais difíceis, pois pode exacerbar o “egoísmo” e o “orgulho”, afastando o indivíduo do caminho do bem.

— O futuro só é revelado ao homem apenas quando necessário, e não por curiosidade. Deus nos ocultou o futuro para que pudéssemos agir com livre-arbítrio e para que não descuidássemos da vida se soubéssemos o que nos espera no futuro.

Não é aconselhável buscarmos serviços de “previsão do futuro”, pois o médium pode estar assessorado por espíritos ignorantes que dão informações equivocadas ou desnecessárias e isso pode acabar interferindo negativamente nas nossas escolhas.

— Deus sabe onde iremos acertar e errar,  por isso Ele nos dá novas oportunidade para que possamos aprender sobre a responsabilidade de nossos atos através do exercício do livre-arbítrio.

Perguntar: O destino é imutável?
— Apesar de o espírito voltar ao corpo com um planejamento reencarnatório, as suas escolhas (livre-arbítrio) podem alterar a programação.


Atividade 2: “biscoito da reflexão”

— Fabricar com papel uma réplica do “biscoito da sorte chinês” [ver anexo 2] com frases do Livro dos Espíritos sobre fatalidade, previsão do futuro e sorte [ver anexo 3].


[Anexo 1]





[Anexo 2]


[Anexo 3] 

“(...) Para todos haveria lugar no mundo, desde que cada um soubesse colocar-se no lugar que lhe compete.” (L.E., 862)

“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez.” (L.E., 851)

“Em princípio, o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado. ” (L.E. 868)  

“O bom êxito (...) embreaga; fiam-se no seu destino e muitas vezes pagam mais tarde esse bom êxito.” (L.E. 864)

“Aquele que como homem ganha, perde em espírito.” (L.E., 865)

“Tu mesmo escolheste a tua prova.” (L.E., 856)

“Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria do presente (...).” (L.E., 869)

“A prova não tem por fim [saber onde o homem falhará], mas dar ao homem toda a responsabilidade de sua ação.” (L.E., 871)

“Ninguém lhe confere grau algum sem exame, isto é, sem prova.” (L.E. 871)

“Não creias, entretanto, que tudo o que sucede esteja escrito, como costuma dizer. Um acontecimento qualquer pode ser a consequência de um ato que praticaste por tua livre vontade(...)” (L.E., 859)
 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lei de liberdade


Lei de liberdade: livre-arbítrio

Objetivo: apresentar a liberdade de escolha como algo que envolve muita responsabilidade de nossa parte. Livre- arbítrio e a lei de ação e reação.

Perguntar:
O que comeram hoje em casa nas refeições?
Vocês foram obrigados a comer isto ou comeram porque gostam e/ou te faz bem?
Vocês são prisioneiros ou têm liberdade?
Alguma vez vocês tiveram a liberdade de fazer uma escolha, por exemplo, entre ir praia ou ao parque, e a escolha que fizeram não foi a melhor naquele momento?

— Dialoga falando da importância de sermos livres, de fazermos as nossas próprias escolhas desde que nos faça bem.

Atividade 1: distribuir papel e lápis para os subgrupos, solicitando que desenhem um único boneco, dando-lhes identificação (nome, idade, etc.) e o que faz nos momentos de lazer. Pedir que o representante de cada subgrupo apresente o boneco para o grupo. Pedir que amassem ao máximo a folha onde está desenhado o boneco. Solicitar, em seguida, que façam a folhar “voltar” ao que eram antes, desamassando-as.

— Informar que a toda liberdade implica também em responsabilidade.  Temos que assumir as consequências de nossas escolhas sejam erros ou acertos. Por exemplo, a gente quer comer brigadeiro... Come um... Come dois... Come dez! E depois temos uma dor de barriga!
­

Atividade 2: distribuir pequenos cartões de papel com uma atividade (dizer oi, pisar no pé, fazer careta, dar um abraço, dar um sorriso...). O que está escrito no papel deverá ser feito ao colega da direita. Depois cada um coloca o seu nome no verso do papel que recebeu e devolve para uma caixa, que o evangelizador deverá passar para recolher os cartões. Cada criança tira um cartão da caixa, lê o nome do colega e o procura. Faz para ele o que ele havia feito para o outro. Essa atividade visa a percepção de que tudo o que fazemos aos outros, volta para nós mesmos. E não necessariamente será pelas mãos de quem recebeu a nossa ação (ver anexo 1)

— Deus governa o Universo com base na Lei de Causa e Efeito. Tudo o que acontece tem uma causa e uma consequência. Cada pessoa é responsável por suas atitudes e colhe as consequências do que fizer. Tudo o que fizermos de bom ou ruim volta para nós.

Atividade 3: Colocar em cima da mesa várias frases. Cada criança deve escolher aquela que mais gostou. Em seguida peça para eles lerem a frase. Eles podem trocar se quiserem (ver anexo 2)

— Temos o livre-árbitrio para escolher, que podemos escolher alguns caminhos na vida, por exemplo, a profissão a seguir, escolha de marido ou mulher, ter filhos ou não, sermos bons ou não, humildes ou vaidosos, bondosos ou egoístas!

— O livre-arbítrio nos dá uma grande vantagem: podemos mudar do pior para o melhor, e passarmos a fazer somente boas escolhas, para isto é necessário que tenhamos força e coragem.

Fonte: aula adaptada do Programa para Evangelização Espírita Infantojuvenil desenvolvido por Conceição Salles (CEERJ).  
e dos sites:


[Anexo 1]

Dê um beijo
Nome:___________________
Suje o braço do outro
Nome:___________________
Cutuque o outro até ele pedir para parar
Nome:___________________
Faça um boneco no dedo do outro
Nome:___________________
Dê um abraço
Nome:___________________
Faça cócegas
Nome:___________________
Tire o calçado do pé da pessoa
Nome:___________________
Ofereça um elogio
Nome:___________________
Faça uma massagem
Nome:___________________
Dê um sorriso e diga: bom dia!
Nome:___________________
Escreva um bilhete carinhoso
Nome:___________________
Cante uma música em homenagem ao outro
Nome:___________________









[Anexo 2]:

O amor cobre uma multidão de pecados.
 
O bem que anula o mal que fizemos pode ser feito a qualquer pessoa e não necessariamente a quem prejudicamos.
 
Livre-arbítrio é a liberdade de pensar e de agir, construindo seu destino. Sem o livre-arbítrio o homem seria máquina.
 
Livre-arbítrio é instrumento para a felicidade.

O futuro do homem não está nas estrelas, mas sim na sua vontade.
 
Sorte não existe, o futuro é resultado de nossas escolhas. Quando escolhemos bem passamos a merecer o bem que nos acontece.
 
Carma não é uma palavra que faça parte da Doutrina Espírita. Mas ela é utilizada para expressar o conjunto de nossas ações positivas e negativas e suas consequências.
 
O bem ou o mal que realizamos hoje, pode ter consequências nesta vida ou nas próximas reencarnações.
 
A fatalidade existe unicamente pelas escolhas que o Espírito realiza ao encarnar, desta ou daquela prova para superar. Mas pode ter suas dificuldades amenizadas pelo bem que realizar.
 
É trabalhando e lutando, sofrendo e aprendendo, que a alma adquire as experiências necessárias na sua marcha para a perfeição.
 
A liberdade e a responsabilidade perante as escolhas aumentam com a elevação do ser.
 
Muitas doenças, dores e males dessa existência não são consequências das existências passadas, mas das escolhas equivocadas/negativas desta mesma existência.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Evolução Espiritual - Mocidade


Evolução Espiritual

                 Objetivos da aula: oportunizar aos evangelizandos entenderem que a evolução é uma lei a qual não se pode fugir e que o êxito em nossa evolução espiritual depende de nossa reforma íntima, que deve ocorrer através de nossa mudança de atitude mental. Que a evolução espiritual é a marcha para o progresso que cada um é compelido a realizar, através do estudo, do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate às imperfeições, em busca das virtudes e com o concurso das vidas sucessivas.

         Prece inicial

         Primeiro momento – questionar:

         O que é prosperidade? Segundo o dicionário entre as definições de prosperidade encontramos: qualidade ou estado do que é próspero; felicidade; progresso; riqueza; evolução.

         Somos prósperos quando estamos progredindo. Quando falamos em prosperidade espiritual, estamos nos referindo à constante evolução. A palavra evolu(a)ção já traz em si o objeto da nossa prosperidade: a ação. Não existe prosperidade para quem não aceita a mudança.

         O verdadeiro sentido da nossa existência está em realizar o nosso planejamento de vida*, que é único, exclusivo, pessoal e dinâmico, ou seja, está em constante mudança para podermos evoluir. Quando realizamos esse planejamento reencarnatório, estamos evoluindo espiritualmente, e a evolução espiritual é o grande projeto cósmico de nossa vida. E o amor é a moeda mais valiosa do Universo que nos ajuda nessa mudança.

                 Segundo momento - perguntar:

          Porque devemos renovar primeiramente o nosso pensamento? Porque TUDO tem sua origem no pensamento, ou seja:

         Pensamento http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/evolespiritual2seta.gifsentimento http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/evolespiritual2seta.gifpalavra http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/evolespiritual2seta.gifatitude (ação).

 

          Quais as medidas que devemos tomar para aperfeiçoar o pensamento? Cuidar daquilo que entra na nossa cabeça, através dos olhos, dos ouvidos, ou seja, das leituras, dos filmes, das conversas, etc. Por isso, devemos selecionar a nossa leitura, os filmes que assistimos, as conversas que mantemos, o tipo de anedota que nos atrai, pois tudo isso vai influenciar o nosso pensamento.

         Porém, mais do que observar o que nos vem de fora, é necessário observarmos o que guardamos em nossa mente. É claro que muitas vezes não podemos deixar de ver uma cena, ou de ouvir um palavrão ou uma anedota menos feliz. Aí é o momento de fazermos a seleção daquilo que nos é oferecido e verificarmos o que nos interessa guardar ou rejeitar. Às vezes, é difícil esquecermos de pronto aquela palavra ou expressão que até achamos engraçada no primeiro momento em que ouvimos. Mas, se realmente queremos progredir, devemos fazer esforços para jogar fora esse lixo mental, recorrendo, se preciso à prece.

          Como descobrir defeitos que trazemos bem escondidos e que aparecem nos momentos mais infelizes? Praticando o autoconhecimento, seguindo o exemplo de Santo Agostinho, ou seja, quando desejarmos realmente evoluir, abandonando definitivamente maus hábitos, devemos examinar o nosso interior, numa análise corajosa e minuciosa.

         Ao final de cada dia devemos passar em revista tudo o que pensamos, falamos, realizamos, avaliando-nos detalhadamente. Quase sempre, verificamos que nem tudo andou bem. Essa autoanálise será mais eficiente se for feita após uma prece, pela qual pedimos a ajuda de um Amigo Espiritual, a fim de que nos sejam apontados, pela nossa própria consciência, os nossos defeitos maiores, aqueles que demandam reparo imediato.

         É importante, também, analisarmos as acusações que eventualmente são feitas contra nós, a fim de verificarmos se o acusador não tem alguma razão... Nesse sentido, alguém disse que os inimigos falam verdades que os amigos não têm coragem de dizer.

         Se estivermos sinceramente empenhados no nosso aperfeiçoamento, teremos seguramente o conselho sábio da Espiritualidade, seja através de inspiração, seja durante o sono, quando podemos nos encontrar com benfeitores, se realmente o desejarmos. Quanto maior a nossa sinceridade no desejo de renovação, tanto mais facilidade os Espíritos Amigos encontrarão para nos ajudar.

          O que prejudica o nosso progresso? Ambição, autoritarismo, brutalidade, desordem, desorganização, egoísmo, ignorância, incompreensão, indisciplina, injustiça, ódio, orgulho, preguiça, etc.

          O que favorece o nosso progresso? O combate às nossas imperfeições através da busca das virtudes: amor, bondade, compreensão, dedicação, estudo, honestidade, humildade, justiça, ordem, persistência, sinceridade, solidariedade, trabalho, paciência, otimismo, esforço, etc.

          Como se explica a afirmativa: “A palavra é seguida da ação”?

                  De nada adianta ficarmos criticando ou apontando erros de outras pessoas, ou ficar reclamando que isto ou aquilo não esta certo, porque não ajudará em nada; muito pelo contrário, criticamos ou condenamos aqui e fazemos pior lá na frente. Portanto, se alguém fez ou sugeriu algo que discordamos, então que entremos em ação, fazendo algo diferente (melhor). Isso é mais sensato de nossa parte, mesmo porque quando comentamos algo, estamos valorizando e quando valorizamos, o fato tende a aumentar. Assim, devemos valorizar somente o bem.

         Ex.: a maioria das pessoas tem o hábito de comentar o que está ruim com elas, em ressaltar o errado, sem perceber as coisas boas que já possuem. Esse hábito negativo atrai o mal. Para melhorar a vida é imprescindível valorizar todo bem que a pessoa já possui. Assim, a vida vai mandar mais. É assim que funciona. Pensem nisso!!

         Terceiro momento - analisar:

         Para nos aperfeiçoarmos espiritualmente, devemos estar muito atentos:

          Uso dos olhos: dirigir os olhos para aquilo que é bom, que é belo, que é útil. Devemos nos esforçar para ver somente o que nos deixa boas imagens na mente, pois os quadros que vemos gerarão pensamentos e estes, por sua vez, gerarão sentimentos que inspirarão palavras e, consecutivamente, ações. Jesus ensinou: "Se os teus olhos forem puros, todo o teu corpo será luz." (Mt 6, 22).

          Uso dos ouvidos: prestar atenção apenas naquilo que possa proporcionar o bem, a harmonia. Escolher as músicas para ouvir – músicas calmas, que elevem, deixando de lado as músicas que incitam a violência e a sensualidade.

          Pensamentos: devemos estar vigilantes em relação aos pensamentos que abrigamos em nossas mentes, buscando pensar no bem, na paz, na alegria, evitando, ao mesmo tempo, pensamentos de revolta, de mágoa, de zombaria, de tristeza, enfim de tudo aquilo que não é bom. Procurar pensar somente o bem. Quem pensa bem, age bem. Ninguém renova o seu modo de proceder se não renovar, primeiro, o seu campo mental. Quando Jesus recomendou: "Vigiai e orai para não cairdes em tentação" (Mt 26, 41), não estava recomendando que vigiássemos os outros, aqueles que poderiam nos fazer propostas tentadoras. O Mestre recomenda que vigiemos os nossos pensamentos, porque todos os sentimentos, palavras e as ações começam no pensamento.

          Uso das palavras: buscar usar palavras nobres, dignificantes, não repetindo palavras torpes, ofensivas, palavrões, nem por brincadeira. Lembrar que temos o domínio da palavra enquanto ela está na nossa boca. Depois que a palavra foi dita, vai produzir efeitos que não podemos mais controlar. Por isso, se não puder falar bem de alguém, pelo menos não fale mal. Se for o caso, permaneça em silêncio

         Devemos analisar, também, aquela palavra falada involuntariamente "sem sentir", ou, como se diz: "quando vi, já tinha falado". Muitas vezes trata-se de um palavrão ou mesmo de uma afirmação infeliz a respeito de alguém. Na verdade, esse palavrão, ou esse comentário infeliz, não foram inventados na hora. Se bem analisarmos, veremos que residem na nossa mente, e que, nos momentos de desequilíbrio, escapam, colocando-nos em situação embaraçosa.

         Jesus ensinou que "O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração." (Lc 6, 45).

          Boas maneiras: quando usamos de violência, verbal ou física, podemos ter certeza de que ainda temos um reservatório de violência escondido dentro de nós. Para que nos tornemos "mansos e pacíficos", como preceitua o Evangelho, devemos, nós mesmos, anular a violência que ainda habita no nosso mundo íntimo, num trabalho persistente. Devemos procurar usar a gentileza, a solicitude, o sorriso. A gentileza conquista respeito e admiração. A delicadeza abre portas que a brutalidade não abre. A delicadeza serve para todos os momentos.

          Uso do tempo: usar bem o tempo. Ordenar a vida, de modo que cada coisa seja feita na hora própria. Buscar respeitar sempre os horários. Lembrar-se sempre de que a pontualidade é um atributo das pessoas bem-educadas. Há o momento adequado para tudo. Cada atividade deve ser desenvolvida na sua hora. A Bíblia ensina: "Há tempo de semear e tempo de colher."

          Ser disciplinado: respeitar as leis. Respeitar os regulamentos da escola que freqüenta. Pessoa bem-educada aguarda a sua vez na fila e não procura “ser esperta”, passando à frente de outras. Emmanuel nos ensina: "Se não acreditas na disciplina, observa um carro sem freios".

         Devemos ter sempre em mente que somos Espíritos imortais, temporariamente encarnados, em processo de evolução. Mas não é a condição de encarnados que nos garante o progresso. Sem renovação espiritual, ficaremos parados, tanto aqui na Terra, quanto no Mundo Espiritual. Lembremo-nos de que Deus não força, nem transforma ninguém. O nosso progresso espiritual depende exclusivamente de nós. Claro que podemos contar com a ajuda de Deus, de Jesus e dos bons Espíritos, mas a iniciativa e os esforços dependem da nossa decisão.

         Quarto momento: distribuir fichas numeradas para os evangelizandos. Cada número corresponderá a uma pergunta. O evangelizando poderá trocar sua ficha com outro colega, caso não saiba a resposta. Se forem mais evangelizandos que o número de perguntas, pode-se oganizar duplas ou trios, e a resposta deve ser elaborada por todos os participantes da dupla/trio.

         Perguntas:

         1. Que quer Jesus dizer com a expressão: "A boca fala do que o coração esta cheio."?

         2. Está correta a afirmativa: "A ocasião faz o ladrão?" Se não está, como a frase ficaria melhor elaborada?

         3. Por que devemos ter cuidado com aquilo que vemos e ouvimos?

         4. Um filme violento pode levar à pratica de atos violentos? Dê um exemplo.

         5. O pensamento de raiva pode influir na saúde física? Por quê?

         6. Que quer Jesus dizer com a frase: "Vigiai e orai para não cairdes em tentação?"

         7. Podemos afastar Espíritos malévolos com o nosso pensamento?

         8. O nosso pensamento, além de influir nos Espíritos desencarnados, pode influir nos encarnados?

         
Clique aqui para ver sugestões de respostas.

         Quinto momento - concluir:

          Somos os construtores dos nossos destinos, logo, para que o construamos bem, é necessário, primeiro nos avaliar verificando se estamos no caminho do bem; depois, que nos empenhemos no trabalho de renovação interior, começando pelos pensamentos, chegando, finalmente, às ações, ou seja, ao tomar conhecimento do poder do pensamento, a criatura que desejar progredir espiritualmente deve buscar educá-lo, dirigi-lo para o bem, pois quem pensa no bem, fala com equilíbrio e age com acerto.

          Sabendo da força criadora do pensamento, com possibilidades inimagináveis de realização, influenciando o campo mental do nosso próximo e a nossa própria saúde física e espiritual, devemos evitar os pensamentos de raiva, ódio, angústia, revolta, mágoa, ansiedade, etc, pois todos os estados mentais negativos influem perniciosamente sobre a saúde do corpo físico e espiritual. Para nosso próprio benefício, resta-nos o dever de nos esforçarmos continuamente no sentido de vigiarmos o nosso pensamento, verificando os vários tipos de pensamentos que abrigamos em nossa mente, direcionando-os sempre para o bem, pensando sempre de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à cabeça é importante substituí-lo por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Isso não se adquire do dia para a noite; assim como um “atleta”, requer muito treino e disciplina.

          Não é possível um real aprimoramento na nossa maneira de falar e de agir sem uma reformulação, para melhor, do nosso pensamento, se assim procedermos, estaremos em nosso dia-a-dia, contribuindo não só para evoluirmos, mas também para que a humanidade progrida e seja feliz mais rapidamente, eliminando o orgulho e o egoísmo e praticando a lei de justiça, amor e caridade.

         Prece de encerramento

 Site: Seara do Meste

Fotos usadas Em Aula Sobre Materialização.

Ectoplasma:










domingo, 22 de julho de 2012

A importância do planejamento familiar




Objetivo: reconhecer as responsabilidades dos pais para com a educação material e espiritual da prole, que deve ser planejada de acordo com suas possibilidades.

Atividade: -- pedir que formem duplas. --Distribuir cópias com desenho de móveis para cada dupla.
--Pedir que recortem os objetos que estão na figura.
--Entregar uma folha em branco para cada dupla “montar uma casa”.





Solicitar que:
--cada dupla planeje a melhor forma de distribuir todos os móveis na folha em branco,
--como quem distribui móveis num quarto, numa sala e na cozinha.
--deixando lugar para a passagem, circulação de pessoas.
Meta: planejar a casa, observando os espaços e tamanhos dos moveis.

Perguntar:

— Foi fácil distribuir os moveis pelo espaço?

— Os móveis podiam ser arrumados de qualquer jeito?

— O que aconteceria se cada dupla não fizesse um planejamento para a disposição dos móveis?

Ressaltar que:
--Planejamento existe para organizar e facilitar a nossa vida, como vimos através da atividade.
--Se planejar é importante para as pequenas tarefas, tornam-se mais importantes ainda com as coisas mais sérias da vida como, por exemplo, a família.

Levar o grupo a refletir sobre o tema do “Planejamento familiar através das seguintes questões:
— Quais as coisas materiais indispensáveis, básicas, par que os filhos cresçam bem?

— O amor pelos filhos também é importante para eles?

— E o amor dos filhos pelos pais?


Ressaltar que:
Planejar uma família é analisar as condições de poder oferecer, não só as condições materiais indispensáveis, que mantêm a vida, mas também sentimentos como a paciência, a dedicação, a benevolência e outros, que constituem o amor.

Prece final
todos em círculo, de mãos dadas, em silêncio, visualizam uma luz dourada que desce do alto e se espalha sobre todos. O coordenador faz uma pequena prece, suplicando benções para ao grupo, que constitui uma família espiritual e para os lares de todos os participantes.